terça-feira, 4 de agosto de 2015

Querida Família Recém Parida

Querido Família Recém Parida,

Parabéns pela cumplicidade que é parir esse paradoxo vínculo chamado família.

Por fé, ou sisma, vejo a função de criar um futuro adulto como uma gratidão e não obrigação.

Obrigação é só o técnico de futebol num time.

Gratidão é um compromisso como a vibração de uma torcida organizada ao assistir o gol do artilheiro.

Sim treino é treino. Jogo é jogo.

Esses primeiros anos são efêmeros treinos aos jogos que nós mães e pais vamos elucidar na liderança torcida de muitos outros cuidadores compartilhados.

Não é fácil, mas também não difícil. É trabalhoso, como qualquer gratidão de compromisso.

É uma natureza que nos re-encontromos depois de algumas equivocadas domestificações.

Bjs da Mãe da Serena e da MelPaz

Rs

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Maior Idade Penal

Essa ordem e progresso precisa cada vez mais de filhos que não fujam a sua luta. ‪#‎somostodosidentidadepersonalidade‬ 

Identidade é toda condição que nunca mudaremos, nosso dna físico cultural. 

Gênero, regionalibilidade, classe econômica na infância, contexto temporal, etc. Identidade não é moral nem imoral, é amoral. 

Identidade não deveria ser álibe para juízo de valor. 

Não num mundo onde tudo é lícito, mas nem tudo se convém. 

Não num mundo onde todos temos o mesmo direito de ir e vir. 

Não num mundo onde a questão ser ou não ser seja mais do que uma emblemática cena dramática.


http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/07/relator-da-reducao-da-maioridade-penal-sugere-aborto-de-bebes-com-tendencias-a-criminalidade-no-futuro/

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Brasil mostra sua cara, quero vê quem paga para sermos mãe assim

A esquerda estou eu Frida e a Érika empresária estética do salão que frequento perto de casa. No canto direito eu e Fabiane diarista que já foi lá de casa e hoje trabalha também na casa do meus pais.
Nós três mulheres, uma de cabelo amarelo, outra preto e outra vermelho. Nós 3 moramos na Ilha do Governador, zona suburbana carioca. A mãe da Érika é baiana, minha mãe paraibana e Fabiane nascida em São Paulo foi criada em Segipe.

A direita o seu Zé que dividiu um set comigo num curta metragem rodado no interior do Rio de Janeiro, numa antiga fazenda feudal que ainda tem sua histórica senzala em seu acervo.



No último dia de filmagem, houve um churrasco. Senti ao lado do seu Zé. Ele falou que gostou do fato de trabalhar conosco e de fazer refeições ao lado de gente fina como a gente. Falou também que desconfiava que minha sobrancelha não era de verdade, referindo-se aos cílios postiços que coloquei com a Érika.

Fabiane assim que viu disse que também reparou no meu novo olhar estético criado pela Érika. O nome do salão da Érika é Rapunzel Fashion Hair e a hastag usada em sua página no face é ‪#‎fábricadebonecas‬. Há um intercâmbio quase invisualizados num feminismo mulher macho sem elitismo intelecto deixado como herança a cada filha de mães nordestinas, ao meu ver. Ainda que uma indumentária de boneca pinte nossa cabeleira e nosso olhar.

Érika, Frida e Fabiane são mães! Mães dos 50 tons de verde amarelo! Mães bonecas mulher macho sim senhor! Mães gente fina enraizadas nesse eixo Rio São Paulo dentre a grande quilometragem chamada Brasil!

Seu Zé também deve ter tido uma mãe de etnia miscigenada, bem como eu, Érika é Fabiane.

♡♡♡♡♡

terça-feira, 28 de julho de 2015

Spa Mãe

Por agora, qualquer coisa que te relaxe.

Banho, música, chá, meditar ou sei lá o que.

Renascer é parir um novo bem estar a cada novo dia, fase, momentos, ou complete aqui o que preferir: ________________________.

A melhor mãe do mundo não é a intangível entidade de perfeição. É sim aquela que consegue ser Fênix no seu bem estar íntimo para conseguir está bem para a cria tb.

bjsss

Uma Ponte chamada Figurinha Repetida Não Completa Álbum




Empatia é um exercício mais complexo do que a simpatia. Empatia é atravessar a ponte e ver a mesma vista com outras perspectivas. 


O passaporte para essa viagem é se imunizar daquele bicho chamado juízo de valor. Ou seja, julgar o coleguinha por algum valor que ele agrega. Somos uma complexidade de valores, virtualmente efêmeros. 


Se for para julgar o coleguinha que seja pelo conjunto da obra de sua personalidade e não algum valor específico que ele lute. Seja a orientação sexual, militar contra o machismo, defender o aborto, questionar a descriminalização de etnia e miscigenação, favorita ou não a Dilma, rever legislação a maioridade penal, etc. 

Pessoas não são só esses valores efêmeros culturais. Pessoas têm um borogodó instintivamente mais sedutoramente cumplices do que os superficiais julgamento de valor.

 Sim podemos trocar argumentos, super válido. Mas uma opinião solta é só uma opinião. E toda opinião deve ser legitimada. O que pode e deveria e poderia é se questionar são os argumentos. E argumentos transcendem opiniões. Um mesmo argumento pode servir para diferentes opiniões. Assim como uma opinião pode ter diferentes argumentos. Não fechem os nossa ponte de intercâmbio. 

Vamos trocar figurinha!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Parto é questão de vestibular!


http://www.ebc.com.br/educacao/2015/07/parto-normal-ou-cesariana-tema-pode-cair-na-redacao-do-enem

Sim adoraria ter estudado mais sobre parto do que sobre detalhes do mercosul, progressões aritmética, análises gramaticais, geometrias tradicionais, as planícies e depressões geográficas, spdf da química dentre outros da tabela periódica, os 'grandes nomes da literatura' de 90% autoria masculina, etc... rs

domingo, 26 de julho de 2015

#LookDoDia Dívida Emocional


Era uma vez eu e 12 cartões de créditos: 4 da c&a, 2 da leader, 3 do banco, 1 da Marisa, 1 da rener e 1 das casas bahia. Fui morar sozinha e zerei meus cartões para ter nome limpo para alugar o apartamento.Aos poucos o ciclo vicioso voltou. Só que dessa vez não morava mais com meus pais. Resolver minha vida financeira virou mais do que fundamental, virou essencial enquanto autonomia.

Conheci os devedores anônimos. 


Conheci o que é dívida emocional. Conheci o que é a onda da compra compulsiva. Entendi o que é padrão de ostentação, padrão de miséria. Entendi que um devedor adoecido deve até mesmo tempo e se adrenalina do a cada atraso. Entendi que dinheiro de plástico não é a mesma proporção de dinheiro em notas. O comprovante do dinheiro de plástico é o mesmo se você gasta r$5 ou $5000 .

Desde 2010 sem dinheiro de crédito em plástico. Sim em altos e baixo desempenho uma função que fui bem remunerada em uma empresa de grande porte onde presto serviço desde 2008. Isso ajudou, mas não determinou. Atualmente estou sem renda fixa, uma "quarentena" para não ter vínculo com a empresa, por hoje não estou mais na tal empresa, vivo de fundo de garantia e freela pagando 1/3 do que ganharia na empresa. Ainda assim só por hoje não recaí no cartão de crédito. Embora tenha recaído no cartão de débito, que não deixa de ser dinheiro de plástico. Mas sempre que consigo me organizar dou preferência ao dinheiro em espécie.
Um dia planejo voltar ao devedores anônimos para fazer o dever de casa completo. Anotar tudo que gasta, usar só dinheiro em espécie, fazer planejamento de teto a investir em cada área da minha vida financeira (casa, filhas, roupas, lazer, etc).

Adição não é só a narcóticos. Há adição de relacionamento afetivo e Sexual, a quem ama demais, a comida, a jogos, a pessoas, aos tabagistas, ao trabalho e acredite há irmandades anônimas para todos aqueles que querem ajuda. Há um jargão em grupos de 12 passos que é um passo para trás e 12 para frente, que adição não tem cura tem sobriedade, que o segredo está na próxima, que a ajuda não é só para quem precisa é para quem quer.


Trailler de um longa metragem do gênero comédia que narra a adicção de dívidas emocionais. 

Filme inteiro para quem quiser assistir.


O filmes os personagens são ingênuos, mas o discuro de sua premissa não tem nada de ingênuo. Quase um bobo da corte que diz verdades duras ao ritmo de risadas. 
;)

sábado, 25 de julho de 2015

As cores dos Meus Namorados

Tive 5 namorados. 

O primeiro gaúcho e branco, mas que se pintava de prata. Rs 

O segundo quase ruivo sarará. 

O terceiro tem mãe negra e pai branco. 

O quarto negro com dreads. 

O quinto negro de cabeça raspada que virou pai das minhas filhas. E num clichê psicológico, eese último namorado, é o que mais se parece com meu pai. Um estudou química e outro física, tem até o signo é o mesmo: librianos. Suas cores em comum são só uma pegadinha do malandro. 


Um dia em copacabana com meu segundo namorado, o quase ruivo sarará, um atendente do quiosque deu a entender que achou que meu ex namorado era gringo e eu uma acompanhante (usava trancinhas até a cintura na época). Foi um preconceito tão verossímil que nem conseguimos formular uma resposta a não ser rimos, pagarmos nossa água de coco com nosso submundo sutaque carioca. 


Hoje estou solteira, não faço idéia se serei fênix o suficiente para elaborar um novo relacionamento sexo afetivo saudável... Mas uma coisa tenho certeza, somos todos miscegenados muito além dos tons da epiderme. 

Angelina Jolie, Fábio Assunção e Luana Piovani não tem boca com traços de negro a aleatoriamente... rs

:P
#somostodosmarronsenãomarrons

A inspiração para esse texto dialogou com esse:
http://meupentegarfo.blogspot.com.br/2015/07/descobrindo-o-feminismo-e-importancia_17.html

sexta-feira, 24 de julho de 2015

#pílulasdafri Delegando!!!!

Delegar não no sentido de imposição arrogante de auto 

suficiência. Delegar no sentido de trabalho em equipe. 


Se conseguimos juntar num trabalho tudo o que cada um 

tem de melhor, não haverá espaço para competições 

inúteis. 


Rs
 #pílulasdafri 


Emoticon wink


 Bom Dia! Foto roubartilhada do meu amigo 

coach Rodolfo Santos ♡


Delegamos mais, ganhamos qualidade de vida. 
Qualidade de mãe, mulher, cidadã, estudante, profissional, etc.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Banco de tempo!

https://razoesparaacreditar.com/criar/em-portugal-existe-um-banco-onde-a-moeda-nao-e-o-dinheiro-e-sim-o-tempo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_tempo


Vamos trocar tempo? Ofereço textos e produtos audiovisuais!

rs

:)

Menos ultra a se pensar!

http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/tecnicas_permitem_ver_o_rosto_do_bebe_durante_a_gravidez.html

Esse link explica porque devemos poupar de ultra sonografias desnecessárias, inclusive a fenomenologia da ultra 3d.

Meu segundo pré natal da Caçula MelPaz meu antigo obstetra tinha uma máquina de ultra sonografia em seu consultório. Fazia em toooooooooodas as consultas. Só fui ler essa matéria muito tempo depois.

Claro que todos podemos, devemos e podemos fazer escolhas como fazer ou não a ultra. Mas escolhas empoderada de conhecimento dão qualidades para nossas escolhas. Das quais não precisam ser uma roleta russa disfarçada de uni dune i tê. rs

Fica a dica!

#melândiamimimimór

terça-feira, 21 de julho de 2015

Quais afetos nos afetam enquanto verbo afetar?!

Minha analista me deu um dever de casa para fazer uma lista com tudo aquilo que me afeta. Pensando no verbo afetar. Tudo sendo aqueles afetos positivos ou não. Assim desafeto não é o afeto negativo, é o exercício de se imunizar. Quero ter desafeto a essa manhã Robocop e Supernanny. 


Ontem acordei com muitas dores nas costas. Acredito que por causa de um freela numa curta metragem que fiz que não tinha como ficar sentada no monitor como geralmente ficaria para desempenhar minha função.



Ossos do ofício não tenho grande vaidades sobre meu corpo.Meu biotipo me satisfaz, além do fato de ter memória muscular dos tempos do ballet. Mas vou voltar aos exercícios para dar conta do peso de ser mãe solo de duas que juntas somam 30 quilos. rs

Rs #pílulasdafri

domingo, 19 de julho de 2015

Família Astrológica

Mel aprendeu a dizer não com a cabeça, a dar tchau e prefere engatinhar do que andar. 

Mel e sua irmã são virginianas (terra), minha mãe sua avó ariana (fogo) eu canceriana (água).

Minha lua ou é gêmeos ou leão... Constelações de matriarcado subjetivo. 

Já aquele outro lado chamado de pai e avô materno são igualmente librianos (ar). 

Fim!



Kkkkk

domingo, 12 de julho de 2015

#lookdodia Lavando Roupa Suja

#lookdodia Lavando Roupa Suja

Tudo começou com um site de humor moderno fazendo a antiga piada que mulher 'desocupada' teria que ir lavar roupa.  

Fiz o singelo comentário, mas não passou a vontade escrever. Lembrei de uma premissa que aprendi nas minhas aulas de humor na pós em roteiro. "Rir COM o outro é diferente de Rir DO outro." A ideia de que perco o amigo, mas não perco a piada tem dado um ranço de repertórios descriminatórios.  E o contexto 'ok é só uma brincadeira' diminui o impacto desses conteúdos nos nossos links cotidianos.

É piada contra a mulher, contra ao negro, contra ao gordo, contra as crianças, contra o nordestino, contra o paraibano, contra os velhos, contra homossexual... mas tudo bem porque é 'só brincadeira'. 


Pra que lavar essa roupa suja, né?! Brincadeira não machuca porque é uma caricatura. Será?

Bom eu sou mulher, fui chamada de gorda quando estava grávida e não sabia, sou negra, filha de nordestina, com filhas meninas negras... Quero envelhecer com todo prazer da experiência ganhada sem ser assediada para ser PeterPan e pela ditadura de ser politicamente hétero.

- Aprender a criar casquinha e cicatrizar como a Fênix não dá direito do coleguinha não respeitar as diferenças. Ok? 
- Ok...!



Sou canceriana com lua em peixes, subjetiva e caseira. Adoro brincar de casinha, mas não sou escrava domesticada. Sim lavo roupa suja. Nessa máquina que lava e seca. Tesão doméstico quase como naquele curta eletro-doméstica. Eu vejo lavar roupa um hábito de higiene tão cotidiano quanto escovar os dentes. Quando fui casada cada um lavava sua roupa. Até a Serena ajuda a tirar roupa na máquina, não porque é menina mas porque ela vê todos usando.

Eu lavo roupa suja e cada vez mais vejo necessidade de investir em novos conteúdos que consigam ter repertório de humor sem desrespeitar o coleguinha. Essa coleguinha chamada mulher tem em especial um detalhe que muitos esquecem. É do seu ventre que saem todos os tipos de coleguinhas. Diminuir o papel da mulher é renegar essa primeira casa chamada ventre. Né?!

#somostodasluanacarolinafridamaria #viemostodosdoventredeumadelas

sexta-feira, 10 de julho de 2015

#lookdodia Eu não Acredito Nas Bruxas, mas que Elas Existem... Existem!

#lookdodia Eu não Acredito Nas Bruxas, mas que Elas Existem... Existem!

Comecei o catecismo criança, no meio do ano e questionava muitas coisas. A professora pediu para eu repetir o primeiro ano. Só que não voltei no ano seguinte.

Segui a vida longe da espiritualidade. Em 2008 fui morar sozinha e perto da minha casa tinha muitos sambas. Um dia uma amiga, até então distante, foi num desses sambas comigo. A empatia com nosso encosto de chacrete/passista/paquita incorporou num efêmero batismo sambista.

Nem imaginava que a partir daquele samba, longe da caricatura de um carola, essa minha amiga iria ser uma mentora de percepção bem diferente da minha professora de catecismo. O nome dessa minha amiga é Laura. Ela é psicóloga, mineira, sempre gostou de sambar mesmo antes de vir morar no Rio onde nos conhecemos.

Eu continuísta, sempre gostei de dançar. Comecei no ballet. O samba veio aos 18 anos numa peça que fiz na Mangueira. E lá no terreno verde rosa chamado escola, escola de samba, eu aprendi a sambar! Percebi nuances muito parecido com a resistência de pernas tão trabalhado anos no ballet.

Perdi a conta de quantas vezes numa roda de samba ao verem eu e Laura sambando alguém (geralmente mulher) vinham nos corrigir. O discurso é que nossa dança só era de carnaval e escola de samba e não ali numa roda de samba...

É a tal lei invisível que outro dia a Laura tão bem citou no meio da fenomenologia do avatar colorido semanas atrás no face. As ancestrais do catecismo ou do samba tem em comum a necessidade de ordenar ciclos literais excluindo a subjetividade da vida.

Na casa da minha avó materna, membro da igreja universal, não cantávamos parabéns para Cristo na noite de natal como a família da Laura faz. Fui batizada, mas repeti no catecismo. A maioria das missas que fui eram de 7o. dia. Nunca deixei de acreditar em Deus, mas era uma relação distante.

Um dia a Laura me falou de uma oficina de oração que fazia. Lá muitos paradigmas católicos foram positivamente quebrados dentro de mim. A oficina começava com um alongamento que lembrava até yoga ou meditação. O propósito é estarmos bem fisicamente para estarmos bem espiritualmente. Depois debatíamos e liamos muito, inclusive um livro de orações. Onde a maioria era focado em Deus de um modo geral sem ligamento com santos ou religião.

Tinha oração para acordar no início do dia. Oração para dormir no final do dia. E a nossa preferida a oração do diálogo e da verdade. Lá dizia que existem muitas verdades no mundo e que elas não se invalidam entre si. Deve ser a tal tolerância religiosa que hoje (8 de julho) me fez vestir branco.




Óbvio a intolerância que gera violência tem uma urgência fatal a ser combatida. Mas eu também estava num ciclo de intolerância, não violenta, mas estava. Ela começou quase como a tal lei invisível quando era uma menina querendo fazer catecismo. E mais visível quando me vi adulta e sem espiritualidade. Desde 2006 estava num processo de auto-conhecimento que a cada pequena conquista fez se necessário o amparo espiritual.

Muitos rituais religiosos tem dança. E a nossa maneira de sambar na sociedade nem sempre se encaixou como óbvia, mas elas nos conectou. Um despertar, de até me descobrir cristã apesar de não ser católica.

Laura sambou tão bem que virou rainha do maior bloco de carnaval do mundo o Cordão da Bola Preta. Serena estava na barriga quando fomos fazer a torcida no dia da disputa pela coroação. E tem muita gente que não sabe, mas a Serena é Serena por causa da minha oração preferida, a Oração da Serenidade.

No vídeo abaixo sobre Serenidade tem um trecho que diz; " O espírito sereno já se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida...".




Gratidão por tudo e todos que me ajudam a descobrir meu caminho para serenidade que só depois de me desfazer da minha intolerância íntima pude refazer esse caminho.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Look do dia #somostodosmarypoppins

Look do Dia #somostodasmarypoppin

Essas são duas bolsas que uso muito. A mochila lilás/roxa é da andarela, mas comprei num brechó. Ela é meio manchada, mas a amo mesmo assim. A bolsa transpassada comprei na Ponta Pé no Ilha Plaza. Tenho complexo de #somostodasmarypoppin e ver a bolsa como um mundo sem fim, onde moram muitos mundo. O mundo do kit fralda da caçula, um sos maquiagem, papéis, guarda chuva, dentre outros.

Por isso já tinha parado de usar bolsas pequenas, mas um certo medo de facadas me fez voltar a minha singela mochila. Da qual uso pouco como mochila com medo de puxarem rápido. Ou ela está de lado, ou na mão por essa alcinha.

Até me arrisco usar a bolsa grande quando vou no mercado, na creche das meninas, ou nos meus rituais Rapunzel Fashion Hair. Mas quando cruzo a fronteira do mundo tão tão tão distante da Ilha onde moro, é a mochila que me acompanha. E dentro dela nem guardo meu dinheiro todo, o levo no meu corpo. Num bolso, ou no sutian.

Domingo saí da ilha às 15hrs e voltei 21:30. Não tem mais van, ônibus frescão só dia de semana, ônibus expresso pela linha vermelha só de hora em hora. O jeito é ir de Av.Brasil. Onde no meio do caminho entram muitos meninos pela porta de trás, estavam com um celular cantando funk, das músicas uma me chamou atenção. Fala que o tráfico trazia um glamuor quase que como uma brincadeira de super herói. Foi forte ouvir aquilo ao vivo. Aos poucos o medo de facadas e cia sumiu e me lembrei que sou mãe e que um deles tinha até idade para ser meu filho.

Chegamos a casa show, o ônibus segueria para o bairro nobre da Ilha, o jardim guanabara. Hoje moro na Portuguesa, perto da tal casa show. Eu iria soltar. Eles também não segueriam para o nobre jardim. Enfim, os vi de perto na hora de soltar. Um deles ao me ver passar falou: "-Espera, deixa a moça descer na frente, sua mãe não te ensinou isso não?!". Eu que pensei que poderia ser um filho meu, me via simplesmente como a moça que queria ser cavalheiro. Será que é a mochila que também me deixa com ares de menina?!

Eu não sei para onde eles foram aqui na Ilha. Eu acabei parando no Contemporâneo para um chocolate quente com os restinhos de tique de refeição que estico desde que fui mandada embora depois da licença maternidade da caçula. E lá pensei em escrever sobre isso. Mas quase caiu no esquecimento. Mas assim que entrei no ônibus o motorista que também era trocador, acelerou de um jeito que um passageiro acertou meu nariz. Isso foi domingo e hoje é terça e meu nariz ainda dói. O ganho secundário foi que sempre que sentia meu nariz doer lembrava desse dia. E minha mochila ganhando mais mundos para guardar.

Dizem que na vida tudo é passageiro, menos o motorista e o trocador.
;)

Um herói chamado Humano

"Abrir-se com pessoas adequadas." ♥

Do meu álbum #pílulasdafri . Rs

Depois do pós parto da MelPaz hoje vejo que um momento/fase vulnerável não mais como sinônimo de fraqueza.

O potencial do vulnerável virar fraqueza é estagnar na negação.

Ao contrário, o potencial do vulnerável com aceitação pode ser uma engrenagem de um processo de essencial fortalecimento mesmo começando tudo num momento/fase vulnerável.

Podemos até num momento vunerável sermos vítimas, mas com pessoas adequadas nos apoiando podemos ser herói de nós mesmo.

Mesmo os humanos não sendo invencíveis no quesito vulnerabilidade, podemos ser heróis. Principalmente com apoio de pessoas adequadas.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Natal é Afro? #somostodosmaju


Sei que está longe do natal, mas resolvi compartilhar esse vídeo antigo.
Na vibração Frozen Marron acho que esse ano teremos Papai Noel Marrom também!

#somostodosmaju
#somostodosmarronsenãomarrons
#somostodosacaradamãe2015

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Meu Primeiro Inverno Separada

Look do Dia, bolero vermelho

Acho que estou numa fase vermelha, é rasteinha, é bolero... Será que a rasteirinha está para a menina do sapatos vermelhos assim como o bolero está para chapeuzinho vermelho?!

Uma vez li, não me pergunte onde, que o vermelho nas histórias infantis é um simbolismo a passagem para a vida adulta que a menstruação provoca na vida de uma menina. O vermelho da maçã da branca de neve, o sangue no dedo da bela adormecida, etc.

Esse bolero veio de um reino chamado Saara, área comercial popular do Rio de Janeiro. Foi numa daquelas lojas que as roupas ficam em caixa com um manequim no meio. É quase uma agulha no paliteiro. Mas o anúncio de R$10 ressignifica todo o caos do cenário.

Estava grávida da caçula quando comprei, ele poderia estrategicamente nos acompanhar em diferentes fases. Ele daria cor aquele vestido cinza comprado no Supermercado Extra que no meio das compras domésticas nem lembro quanto foi. Não amo as roupas do supermercado a não ser pelo fato delas não darem bolinhas depois de muito usadas. 

Viajava 35km da casa até o trabalho, depois mais 35 do trabalho para casa. Tempo era um artigo de luxo. Tudo tinha que ser combo, 2 em 1. Talvez se não fosse a convenção do atentado ao pudor andar nú eu já tinha entrado em abstinência desse negócio de roupa.

" Se Deus quiser um dia eu quero ser índio, viver pelado pintado de verde num eterno domingo... Tão banal assim como um pardal  meio de contrabando, desviar do estilingue. Deixar que me xingue..." .

O bolero tem poucas memórias por enquanto... é só o seu segundo inverno. 

O inverno aqui no Rio deixa a cidade meio vazia se comparado ao fluxo do verão. Deve ser o efeito da formiga que trabalha no calor para estocar comida para o inverno.

Inverno é o mês do meu aniversário, retrospectivas são imenssuráveis e involuntárias. Em 2015 será meu 32o. inverno. O primeiro inverno da caçula, o 4o. inverno da mais velha, meu primeiro inverno separada.

 Descobri que o aquecedor que usei no parto da caçula tem potencial. Na aquecedorlândia posso até brincar de índio sem sentir que é inverno.

Quando o aquecedor não funciona, gosto de tomar café com leite. O preto do café me acorda de um jeito único quando mistura o aconchego do leite. Dá um gosto de quero mais.

Fiquei com gosto de quero mais em amamentar a caçula, foram só 10 dias. A mais velha foi quase um ano e meio. Da série #pérolas da Serena um dos poucos dias que me viu amamentando sua irmã ela perguntou se o leite seria de chocolate. Deve ter sido influência do pai ensinando a música do tema do TimMaia.

Imagino que muitos gostem do chocolate, mas tenho preferido o café com leite. Ele nem sempre tem o mesmo gosto. As vezes o despertar do preto do café é mais forte e domina o aroma. As vezes não, é o aconchego do leite que predomina. Há quem chame isso de média. Descobri que a média pode ser medida de várias formas. E não tem época melhor para o café com leite do que no inverno. Lembrei que em brincadeira de criança café com leite significa uma proteção especial...




quarta-feira, 24 de junho de 2015

Somos marrons com muitos cabelos amarelos

Como a Alcione, eu e minhas crias somos marrons.


  É como marrons que Serena, minha filha mais velha, nos chama.


Aos olhos da Serena somos um grande livro de colorir e não um mundo de 50 tons de cinza. 
Serena não gosta quando pego uma foto nossa e transformo em preto e branco. 
Ela diz claramente: "-Não gosto de cinza mamãe, quero marrom!".
 #pérolasdaserena

Eu e a irmã mais nova da Serena, MelPaz

Na escola da Serena tem 2 amigas que tem pai marrom e mãe não marrom.  Pelo que percebi, na escola da Serena, ela e sua irmã, são as únicas com família marrom incluindo mãe, pai, avós e bisavós.


Na escola da Serena há duas cuidadoras marrons, mas nenhuma professora primária marrom. O professor de capoeira e a professora de ballet são quase marrons. 

O professor de música é marrom. Ele diz que quando dá aula a irmã caçula da Serena lembra da página do facebook "Pretinho do Poder".

Serena na Aula de Música

Mesmo tendo em comum serem músicos marrons, o professor e o pai da Serena não se conhecem.



O pai da Serena é trompetista em uma Brass Band. Traduzindo seria ''banda de bronze''. O bronze significa os instrumentos de metais: trompete, saxofone, tuba e trombone. É banda grande, varia de uns 13 ou 15 músicos. Todos homens numa média de 30 e 40 anos. A maioria do eixo Rio-São Paulo dentre 2 estrangeiros que saíram da banda ao voltarem para sua terra natal. 

Quando alguém queria saber quem era o pai da Serena tinha um jeito fácil de achá-lo: ele é a única pessoa marrom da banda.

Os Bronzes Voadores


Orquestra Voadora toca Michael Jackson antes mesmo de sua morte. Não sei defenir a cor do Michael.




Serena costuma ir nos ensaios da orquestra junto com o pai desde muito pequena.



Em casa Serena gosta de brincar com o teclado do pai.



O pai da Serena tentou me ensinar a tocar trompete, mas não consegui. Muitas mulheres começaram a tocar alguns bronze também e formaram uma brass band só de mulheres: "Damas de Ferro". E não há nenhuma pessoa marrom em Damas de Ferro​.


Nos 5 carnavais que acompanhei o eclético repertório do Voos da Voadora​, que não toca só músicas de sua autoria, as músicas de mulheres eram poucas. Madonna com "Material Girl" tocada pouco em 2009. E Rita Lee, via Mutantes, com "Top Top'' que já era um clássico do voadores. E a trilha de Hair Aquarius interpretada por uma mulher, apesar do filme do protagonista ser masculino.

Ficaram de fora do check-in dos voadores Amy, Piaf, Cássia Eller, Betânia, Gal, Gadú, Pitty, Jane Joplin, Nina Simone, Vanessa da Mata, Malu Magalhães, Zizi Possi, Margaret Menezes, Teresa Cristina, Roberta Sá, Simone, Sandra de Sá, Paula Lima, Alcione, Martinália, Fernanda Abreu, Maria Rita, Elis, Céu, Bete Carvalho, Zélia Duca, Nana Cayme, Carmem Miranda, Tati Quebra Barraco, Daniela Merculy, Elza Soares, Sandy, Vanessa Camargo, Fafá de Belem, Xuxa, Luiza Possi, Baby do Brasil, Elba Ramalho, Anita, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Paula Toller, Ana Carolina, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Kelly Key, Gabi Amarantos, Luciana Mello, Moinho, Preta Gil, Shakira, Britiney S., Christina Agilera, Pink, Vanderléia, Marisa Monte, Alanis Morissette, Courtney Love, Tina Tunner, Beyoncé, MC Ludmila, Valeska, Lady Gaga, As Frenéticas, Moinho, Spice Girl... nenhuma dessas intérpretes e autoras tiveram suas obras consideradas ecléticas para o repertório da Orquestra Voadora.

Tenho curiosidade em conhecer o repertório de um show das bronzes de Ferro...

Serena começou a gostar de flauta. E na hora de tocar ela não se coloca no clássico palco italiano. Serena faz cortejos pela casa, bem como ve seu pai fazendo.



Vou procurar a flauta para Serena levar na escola na hora da novidade (levar brinquedo de casa).

Serena com sua professora na escola

Serena diz quase que como um segredo engraçado que o cabelo de sua professora é amarelo. Serena conhece outras pessoas não marrons, mas que assim como nós marrons a maioria tinha cabelo em algum tom de preto. E é o amarelo que a intriga. Até quando me vê conversando com alguma amiga de cabelo amarelo ela também expressa uma curiosidade... 

E ela nunca viu, mas eu mesmo sendo marrom já tive cabelo amarelo!

Eu fantasiada de Paquita





Tinha uma Tia da limpeza na escola da Serena que fazia penteados lindo na minha filha, mas ela foi embora. Gosto da nova Tia da limpeza, ela me pediu o contato do salão onde cuido do meu cabelo. Todas essas duas tias da limpeza são também marrons...

Passei para a Tia da limpeza o contato do meu salão: Rapunzel Fashion Hair​. Não, não é uma licença poética, o salão realmente se chama Rapunzel.



A dona do Rapunzel tem cabelo amarelo e não é marrom. A sua funcionária que faz meu cabelo é marrom e canta como ninguém a trilha sonora do ''Guarda Costa'' (aquele filme com a protagonista marrom e atriz falecida). A sua voz é linda, parece profissional, mas ela brinca que não conhece a letra em inglês e que improvisa para cantar. Não sei se ela sabia que eu apesar de ter tido diversos incentivos acadêmicos financiado em sua maioria pelos meus pais, nunca me dediquei a aulas de inglês para além do intermediário. 

Minha cabelereira gosta mesmo é de cantar na igreja que frequenta. Assim que ela falou isso lembrei de uma outra atriz que canta em um filme. Era o "Mudança de Hábito" com uma atriz marrom protagonista em que seu personagem cantora sem querer vai parar em uma igreja. 

E justamente na época que conheci minha cabelereira cantora, foi a época que teríamos uma versão brasileira teatral do filme. E que a atriz da versão original só liberou os direitos autorais para a adaptação desde que fosse mantido a protagonista ser de uma atriz marrom.

Karin e Whoopi divulgando a remontagem e com seu grupo juvenil

Karin foi a atriz selecionada para a versão brasileira. Ela integrava um grupo musical só de mulheres adolescente chamado "Rouge". Eram 5 cantoras, das quais duas eram marrons.



Em "Pé na Cova", Karin era coajduvante. Ela era coadjuvante, mas não era a única pessoa marrom no elenco. Mart´nália interpretava uma mulher marrom que gosta de mulheres. Mart´nália também cantava a música de abertura no programa. Este produto dirigido por uma mulher (Cininha de Paula)  e escrito por um homem (Miguel Falabela). Esse mesmo autor e essa mesma diretora, depois de "Pé na Cova", fizeram o "Sexo das Negas" onde Karin foi 1 das 4 protagonistas marrons. 

Trabalhei com Karin só uma vez grávida da irmã mais nova da Serena dando apoio em "Pé na Cova".

Meu nome é Frida Renfro, sou continuísta. Eu não apareço na frente das câmeras. Sou um daqueles nomes que aparece subindo no final do programa. Como nessa cena digna de uma dama de ferro no Clandestino. Produto descontínuo me fez imaginar como as continuístas de Lost se sentiram. rs



Eu e Serena na visita ao CGP Central Globo de Produção.
Visita que só funcionários tem direito.
Esse ano, em 2012,
 assinei meu primeiro contrato de funcionária por tempo determinado.



Eu e uma Claquete, 
um símbolo forte da minha função



 Minha formação é segundo grau técnico em publicidade, bacharel em cinema e pós graduação em roteiro para cinema e televisão. Eu decidi fazer cinema na 6a. série quando uma amiga da escola me falou que existia uma faculdade de cinema.



Parte dos meus amigos na Escola Técnica em Comunicação


Parte dos meus Amigos da Turma do Bacharel

Foto anual dos meus amigos da 6a. série





Na minha turma da pós éramos 3 pessoas marrons. Dessas 3 eu era a única mulher.

Nenhum dos meus mestres da pós graduação, dos quais sou muito grata, eram pessoas marrons. Bem como na escola da Serena...

A coordenadora da minha pós era uma mulher. Ela fez seu legado acadêmico com os seus dois filhos pequenos.

Na minha turma da pós éramos 8 mulheres. Dessas 8, metade eram mães. Dessas 4, metade eram mãe de criança com menos de 2 anos.

Parte dos meus amigos da Pós Graduação



Eu e a única outra mãe com crias menores que 2 anos, no primeiro módulo da pós, conversávamos sobre como ainda termos leite e como era sentir o leite empedrando enquanto estávamos nas 10 horas de aula quinzenal que fazíamos.

Essa minha colega também tinha uma menina que não é marrom, tem cabelo amarelo e olhos azuis. Ao conhecerem nossas filhas no churrasco de confraternização do final da pós lembro que alguém falou que a Serena ser a mini Frida dentre outros simpáticos elogios. Já sobre sobre a filha da minha colega conversamos como seria fácil colocá-la no mercado publicitário como modelo infantil por causa de seus cabelos amarelos e olhos azuis. Mas até onde sei essa minha colega aceitou o elogio sem necessariamente incorporá-lo na prática.






Fiz mais televisão do que cinema. Fiz dois longa metragens. Um deles premiado no festival do Rio.



Foi a tal época que tinha cabelo amarelo. Não sabia mas minha futura coordenadora da pós era quem dirigia o programa chamado "Estúdio Móvel". Era no canal educativo, um programa jovem. Apresentado por uma mulher de cabelo amarelo, mas não a conheci.  Minha entrevista foi um quadro a parte sobre curiosidades de profissões.

Ilustrei o que faz a minha função. Postei na minha conta no You Tube. Vira e mexe recebo contato por causa desse vídeo. Um deles era para fazer um tcc numa faculdade de cinema em outro estado sem ser aqui no Rio. Era uma mulher. Era uma mulher marrom.





Estou na globo desde 2007. Estamos em 2015. Nunca fui entrevistada lá. Só apareço nos bastidores no corre de alguma matéria para o "Vídeo Show". Como quando "Tapas & Beijos" fez 100 episódios.



Eu e as Protagonistas do Tapas e beijos 
na confraternização dos 100 episódios



Em tese minha função faz parte da equipe de direção de produtos de ficção da Rede Globo​. Minha função é muito técnica, não mando em nada. Eu sou continuísta, mas fico ali junto da equipe de direção.


Eu e meus papéis de continuidade.
Shopia Scharlote como Angelina,
personagem adolescente grávida
Malhação 2008


Num set da Malhação em 2009 tínhamos um moço da limpeza marrom. Ele era técnico em contabilidade, mas ali no set era o moço da limpeza. Um dia ele me chamou no canto para dizer que estava orgulhoso de ver um cena atípica no projac. Duas pessoas marrons na equipe de direção. Eu mulher continuísta e o homem diretor Luiz Antonio Pilar​.

Na pressa do corre, de que só quem já fez parte da equipe de Malhação sabe o que é, não me dei conta daquela observação. E realmente. Estou desde 2007 em oficina e prestação de serviço como continuísta no projac, entre indas e vindas de contratos, terceirizada e funcionária por tempo determinado. E não... nunca mais gravei com outra pessoa marrom na equipe de direção. Seja homem ou mulher.


Um dia eu apareci no ego, numa foto de paparazzo. Não dá para ver, mas estava grávida da Serena.


Era um quadro especial para o dia dos pais no Fantástico, baseado num livro de humor com foco narrativo da paternidade. O autor era um pai marrom Héli de La Penna. Hélio era a única pessoa marrom no grupo de humor que o lançou "Casseta e Planeta Urgente", um grupo de muitos homens e só uma mulher. Quando o grupo começou seus integrantes tinham uma média de 30 a 40 anos.

Os intérpretes protagonistas tinham em comum serem filhos de dois famosos. Bruno filho do Chico Anísio. Gabriela filha da Regina Duarte. O Chico e a Regina são atores com cores muito diferentes da engenheira Célia e o químico Guaraci, meus pais marrons.


Hélio narrava os episódios e acompanhou praticamente todas gravações. Fez um making off. Até tirou foto da minha mão marrom segurando a claquete. Fui ver a data, ontem fez 4 anos desse set.




Como a claquete mostra quem dirigiu foi o Ian Sbf, um colega da faculdade de cinema. Tinha muito tempo que não nos víamos, apesar de sermos vizinho na época que morei no Catete.


Ian não é marrom. Ian ficou pouco tempo na globo.

Ian hoje em dia é um dos criadores de um site de vídeos de chamado "Porta dos Fundos". Pelo que acompanho das fotos da equipe de criadores do porta são todos homens numa média de 30 a 40 anos.

Nem mesmo pela porta dos fundos há pessoas marrons dentre eles.

João Vicente, Fábio, Gregório, Ian... nenhuma dessas pessoas são mulheres!



Será que assim como Damas de Ferro veio depois da Orquestra Voadora um dia teremos um "Porta de Ferro" com uma equipe de criação mais feminina?!


De volta ao "É Pai, É Pedra". A cena do parto gravamos na Perinatal da Barra, uma maternidade top de linha que sonhava em ter a Serena. Mas nosso parto foi hospital da Aeronáutica, onde seu pai é sargento além de tocar trompete nas horas vagas.


Quando a irmã mais nova da Serena nasceu tinha virado funcionária na globo por tempo determinado. Tinha um plano de saúde que cobria a Perinatal. Fui lá em dois alarmes falsos. Não me senti bem tratada. Mudei de ideia. Não queria mais a parir na Perinatal. Mudei para parto domiciliar...

Minha mãe ficou tensa com essa história de ter filho em casa, mas me passou o telefone feliz para receber os parabéns da afilhada do meu pai que mora em Brasília. Ela disse que sou o orgulho a família, estranhei, mas agradeci!

Essa afilhada fez faculdade de enfermagem, dentre outra especializações. Estudo também com dois filhos pequenos. Ela é uma guru de saúde para família. Ela é marrom. Ela faz parte da equipe de enfermagem e saúde de uma outra mulher importante no Brasil chamada Dilma, nossa atual presidente.





Nesse especial do Fantástico o ator que fez o médico obstetra era marrom: Sérgio Loroza.



Não sabia, mas meses depois daquele set a Brass Band do pai da Serena faria uma turnê na Europa da qual a banda do Loroza também iria. O pai da Serena nunca tinha ido a Europa.

Eu, mulher marrom, agora era mãe. Eu tinha que cuidar da nossa cria. Serena na época era recém nascida, precisava de mim enquanto o pai se ausentaria para ir a Europa com sua banda bronze.

Eu fiquei em casa no Brasil. Até hoje não conheço a Europa. Mas também não conheço João Pessoa, na Paraíba, onde minha mãe marrom nasceu.



Tinha anúncio do Loroza como garoto propaganda num ponto de ônibus perto de casa. Serena sempre que chegava no ponto, o via e ria muito.

Quando o Pai da Serena foi viajar encontramos o Loroza por acaso no aeroporto. Eu me senti a vontade para falar que a Serena sorria muito quando o via no ponto de ônibus. Só que ao vivo a Serena não teve a mesma reação...

Hoje em dia imagino que não era a imagem real que a fazia sorri. E sim aquela imagem virtual que sorridente estava sempre ali, perto de nós. Nem tenho como saber se o fato do Loroza ser marrom influenciou. Porque no quesito simpatia Loroza é hour concour.


Era segunda vez que dividia um set com Loroza. A primeira vez foi num curta metragem passado perto da faculdade que estudei. Meu campus virou notícia quando uma aluna levou um tiro de bala perdida e ficou paraplégica.

Eu tinha 19 anos, estava no primeiro período. Exatamente como a vítima da bala perdida.

Era uma segunda feira de sol. Eu tinha aula de análise crítica de cinema (ou algo assim).  Minha aula naquele dia era no segundo tempo. E o tiro foi no primeiro tempo.

Nem cheguei a entrar na faculdade. Só cheguei e vi o corre corre, não desci da van que fazia o transporte particular entra a Ilha e a faculdade. Lembro que na condução éramos 80% mulheres de diferentes cursos. Lembro de todas muito desesperadas.

Moro na Ilha do Governador, zona Norte, onde tem muitas favelas. Inclusive de facções rivais. Mas nenhuma bala perdida atingiu o prédio que morava, como foi na faculdade. Eu tinha medo de estar ali, na favela onde veio o tiro que atingiu a menina na faculdade. Tinha medo, mas fiquei. Fiquei e produzi o curta.

Nesse curta metragem na favela perto da faculdade, Loroza não era a única pessoa marrom no elenco. A direção do curta era de um homem que não era marrom. Eu mulher fazia a produção. Numa reunião de produção chegamos a hora de falar da maquiagem. E o diretor homem não marrom tinha uma incógnita: pessoas marrons se maquiam?! Eu como mulher marrom representante falei que sim. Pessoas marrons se maquiam...

E eu nem sabia que meu primeiro emprego após a faculdade seria ser produtora dos festivais de cinema da CUFA, Central Única das Favelas.  




Minha chefia eram dois homens marrons: MvBill e Celso Athayde. Os dois dirigiram o principal filme do primeiro festival que produzi lá: "Falcão, meninos do tráfico". Falcão foi um documentário que tinha em cena muitos meninos marrons. A maioria desses meninos não tiveram as mesmas condições acadêmicas que meus pais conseguiram financiar quando eu era também uma menina marrom.

Somos uma família de muitas mulheres marrons. Só tenho tias marrons, meu pai foi o único filho homem e minha mãe só teve irmãs. Somos 5 primas mulheres marrons e 3 homens marrons.   Eles são o Leonardo, Gustavo e Pablo. Um dia Leonardo, o primo mais velho, foi a um baile funk. Lá numa briga foi ferido por um tiro de bala. Leonardo chegou vivo no hospital, mas não sobreviveu ao ferimento. Acho que ele tinha uns 23 anos.

Como no set do curta metragem, eu não era a única pessoa marrom na CUFA.



"Falcão" e "É Pai É Pedra" foram exibidos  no mesmo produto global. É o Fantástico produto capaz de narrar a voz de dois homens marrons de mundo distintos. Seja sobre meninos do tráfico ou sobre  o humor da paternidade. Deve ser por isso que o slogan do programa seja chamado de 'o show da vida'.

Celso escreveu um livro biográfico, do qual fui instruída para roteirizar. Haviam muitos sentimentos naquele livro. E um roteiro se faz de ações. Rascunhei algumas adaptações, trocamos uns emails sobre nossas impressões nos meus últimos dias na CUFA.


Tem um show que Mv Bill faz para Alcione um improviso que gosto muito.


Ele diz: "É você é uma negona de tirar a luva. Se fiz algo de errado te peço desculpa. Mas a Diva do ébano é você, que canta e encanta e não deixa o samba morrer... embalando o sentimento feminino com doçura... sua história vale mais do que troféu". 



Alcione é a Marrom mais Marrom do Brasil!


Já me falaram muito de um salão que cuidam de cabelo de pessoas marrom. Na lógica da Rapunzel  esse outro salão não tem um mito marrom para ser seu nome. Assim suas donas, provavelmente marrons, o chamam de Beleza Natural.

Muita gente diz que o Beleza Natural deu auto-estima às mulheres, mas tenho minhas reflexões.

Por exemplo, mesmo sendo conhecida como " a marrom" a Alcione não foi emblemática o suficiente para ter uma rede de salão do porte do Beleza Natural. Já Rapunzel é só mais um mito da vaidade que um salão de beleza pode provocar em seus paradigmas comerciais...

Eu tenho uma teoria de que auto-estima vem de auto-valor. E vaidade é só uma alegoria que muitas vezes é sexista. Auto-estima e vaidade não são sinônimos. 

Não tem nenhuma filial do Beleza Natural onde moro. E o Rapunzel é bom e bem prático. É perto da escola da Serena. É perto do supermercado onde faço compras.

Não sei se é um paradoxo a Serena ter toda a família marrom, mas não vê tanta gente marrom nos lugares que vamos. Talvez por isso que o cabelo amarelo gere tanta curiosidade. E no quesito de curiosidade, talvez seja eu bem mais curiosa do que minha filha mais velha.


Enfim, deixei a CUFA para fazer a Oficina de Continuidade na Rede Globo. Quando parei de alisar quimicamente meu cabelo, estagiava em "Sete Pecados" em 2007. Novela dirigida por um homem e tinha como assistente uma mulher. Ele Jorge Fernando e ela Ana Paula Guimarães (Catu).


Por causa do meu cabelo Jorge me apelidou de coqueirinho e até hoje sou chamada assim pelo pessoal de sua equipe que voltei a conviver em "Guerra dos Sexos". Uma novela remake que questionava a autonomia feminina. Essa novela foi escrita por um homem. Das 4 pessoas que assinavam a direção só uma era mulher. Era a antiga assistente de Jorge, Ana Paula Guimarães(Catu). Ela trabalha desde muito jovem, começou como uma das assistentes de palco do Show da Xuxa. Assim como minha coordenadora da pós, Ana também constrói seu legado profissional tendo duas filhas pequenas, com idades próxima a Serena e sua irmã.



E foi em "Sete Pecados" conheci Thalma de Freitas, atriz coadjuvante do núcleo cômico da novela. Ela era uma anja negra. Uma anja que me perguntou o porquê de eu alisar meu cabelo. Não consegui responder uma pergunta tão simples...

Naquele 2007 ainda não era tão comum o black power, mas Thalma já usava! E eu fiquei curiosa em conhecer meu cabelo. Não sabia como ele era. Na infância ele era do tipo joaozinho e na juventude alisado quimicamente...




Nunca mais trabalhei com a Thalma. Ela nem sabe, mas sua voz de anjo me acompanhou no parto domiciliar da MelPaz, irmã mais nova da Serena. Era uma linda versão sua de Cordeiro de Nanã que fez parte do playlist do plano de parto.


Conheci essa música como tema da protagonista de uma novela das 8, interpretada pela Carolina Dickeman. Gravei com a Carolina em Joia Rara grávida da irmã mais nova da Serena.

Em Joia Rara revi um calouro meu da Escola Técnica de Comunicação, o Bruno Glagiasso. Quando nos conhecemos Bruno fazia Chiquiticas uma novela no SBT. Agora em Jóia Rara ele era pai da protagonista e eu fui dar apoio grávida como continuísta.

Joia Rara era dirigido por uma mulher, Amora Maltner. A sua assiste também é uma mulher. Uma antiga colega da faculdade que fez comigo o curta metragem passado na favela. 

Joia Rara também foi escrito por mulheres. Uma das autoras disse se inspirar em Tarantino. Amora disse que só não tem um caso de amor com elas porque ambas gostam de homem. ( http://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/19/diretora-de-joia-rara-diz-que-so-nao-tem-caso-com-autoras-porque-gosta-de-homem.htm ).

Em Joía Rara também conheci a Cacau na novela era coadjuvante, mas na escola de samba do bairro onde moro: ILHA, Cacau foi protagoista da comissão de frente. O enredo foi sobre beleza.



Um dos sambas mais famosos da União da Ilha diz: "A minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela... Diga Espelho Meu se há na avenida, alguém mais feliz do que eu... "

Versão do Monobloco com Loroza nos vocais


Mario Sérgio Cortella tem uma definição que amo: âncoras só te prende a um lugar, raízes te alimentam!

Entre âncoras, raízes e espelhos espelhos meus o meu cabelo está de chapinha, pode?! Foi um momento mudar visual pós separação. As separadas de todas as cores devem me entender, eu acho... Ainda assim eu continuo sem química, é só molhar que meus cachos voltam.  Essa minha abstinência a química capilar provoca certo paradoxo compreensível lá no Rapunzel.



Eu de black power amarelo e preto, de tranças e lisa!





Ano passado, quando me separei, programei 7 meses antes que o tema da festa da Serena.



O tema era a fada marrom que  acompanha a Sininho. Aquela fada da terra do nunca que tem cabelo amarelo.

Na terra do nunca cada fada tem um poder diferente. O poder da Sininho era de ser fada artesã. A coadjuvantes tinha uma fada para cuidar das flores, dos animais, da água, da velocidade. E a fada de vestido amarelo e de pele marrom cuida da luz. Esta fada foi a protagonista na festa da Serena.

Eu dei a luz a MelPaz, irmã mais nova da Serena, 13 dias antes do seu aniversário. Tive problemas no pós parto. Além do estresse do fim do casamento. Eu estava internada no dia do aniversário da Serena. E decidiram fazer a festa foi feita sem mim, não aguardaram minha alta.







POR ISSO NÃO TENHO FOTOS PARA POSTAR DESSE DIA!!!







Na festa da fada da luz como protagonista, eu mulher fui ofuscada enquanto mãe. Lamento não ter ido a esta comemoração, torço para que isso não se repita.




De volta para hoje!

Faltam 2 meses para aniversário da Serena desse ano. Ela quer o tema Frozen. Ainda não sei se a decoração será marrom ou amarelo. Independente da cor, gosto da premissa de Frozen.

No filme o amor verdadeiro tem poder heróico sem ser associado ao sexo-afetivo. Além do fato de que Serena e sua irmã mais nova fazerem aniversário perto e deve ter só uma festa. E em Frozen as protagonistas são duas irmãs...

Serena Elsa, duas irmãs mais velhas, Alter ego ou alterego (do latim alter = outro ego = eu) é um termo cunhado por Freud para conceituar coisas que estão no Ego de uma determinada pessoa. As quais podem ser transferidas para uma outra, que passa a funcionar como se fosse uma duplicata da primeira pessoa.#somostodosidentidadepersonalidade ♡ 



Mostrei a Serena uma montagem da protagonista como marrom que achei na internet. A princípio ela respondeu que aquela não era a Frozen. Como alternativa pensei em fazer a decoração com fotos das duas vestidas de Frozen. Porque a Serena e sua irmã mais nova fantasiadas de Frozen podem ser marrom.

Esse texto era curto, eu juro! Era uns 5 parágrafos sobre a Frozen Marrom. Aos poucos fui lembrando outras coisas e ele cresceu e deve estar com mais de 10 páginas. Nisso Serena me viu no computador muitas vezes com a foto da Frozen Marrom. E hoje ela afirmou: "-Olha mamãe é a Frozen marrom!".

Um dia na casa do meus pais, televisão ligada no tv fama (aquele programa de fofoca da rede tv). Matéria sobre os 15 anos da fillha do Carlos de Nóbrega da praça é nossa(?!). Eis que Serena fala?! "-Olha mamãe parece a Frozen". Eu fui decupar a cena. Hora da tradicional dança dos 15 anos. Tinha uma iluminação em tons azuis. E a menina nem tinha cabelo amarelo usava um vestido de baile.

Aos olhos da Serena algo estava sendo reprojetado com a Frozen.



O que me intriga em Frozen nem é o amarelo quase branco de seu cabelo e sim a tradução para português de sua trilha sonora principal. Ela canta "livre estooooou, livre estou..." numa sequência que ela se isola e recria um mundo só para ela com seus poderes especiais.




Há quem chame isso de anorexia social, o mau da desnutrição. Anorexia é uma doença. E doença não escolhe cor...

Um dia Serena falou que o cocô também era marrom! E seu avô, meu pai, ficou preocupado em esse marrom que fede ser comparado a nossa família. Mas um outro dia Serena ganhou aqueles chocolates super coloridos tipo M&Ms. E adivinhem o que ela falou?! "-Mamãe o chocolate por dentro é marrom, sabia?!". Pena que apesar de estar na casa do meus pais, meu pai nem ouviu o comentário dela. E nem pode perceber como eu percebi que ela também vê o nosso marrom como um gostoso doce. Somos uma família que teve o privilégio de construir uma bagagem que não preço, fazemos intercâmbio entre o cocô e o chocolate. Imagino que tem muitas famílias marrons que nem consigam financiar uma simbólica comemoração de aniversário quem dirá se preocupar com a cor da decoração. Talvez por isso ou por causa do meu ranço mãe autoral desenvolvi uma tese...

Tese baseada na jornada do herói, https://pt.wikipedia.org/wiki/Monomito !!!


A jornada do herói começa com ele em seu mundo inicial, depois uma ruptura acontece e um chamado o tira desse mundo. Em "Frozen" vejo castelo de gelo de Elsa como um cruzamento desse primeiro portal é o início de sua jornada de aventura. Porém, a versão brasileira da música constrói um subtexto daquela ruptura ser meta atingida quase um final feliz e não um processo.


Caso eu fosse da equipe desse roteiro deixaria a música para tocar no final, no regresso do herói ao seu mundo. Quando o amor verdadeiro a liberta para conviver com todos, sendo ela mesma e sem se isolar num mundo a parte.


Há um filme chamado Home em que a protagonista marrom parece com a Serena, mas ainda não vimos esse filme.




Acho que vou perguntar ao professor de música se ele já viu Home, depois desse post fui procurá-lo no facebook para sermos amigos. Descobri que ele também tem um blog  http://www.cleohenrique.blogspot.com.br/ .


#acaradamãe2015voltamos 
♥♥♥♥♥
Convido vocês após a leitura fazerem um exercício. Dar play nessa música e passar no slide as fotos em sequência de trás para frente. Começando com Home e terminando comigo grávida. 

Não sei se vão gostar, mas Serena e sua irmã gostaram! 

Serena agora canta em inglês o refrão. Acho que vou falar para a Tia o Inglês ter uma aula dupla com o Tio da Música e re-apresentarem o Happy Day a Serena!

Lembrei que a primeira vez que fui ao cinema foi para ver o combo xuxa-trapalhões. E que meu primeiro filme de gente grande foi justamente o "Mudança de Hábito"...

Ooooooooooooh, happy day!
;)