Ser mãe me ensina que se no mundo 'real' tudo pode ser muito relativo, na ficção isso é em dobro. O telespectador molda a sua própria visão em um 'produto final' autentico. E levar isso na relação pais-filhos pode gerar bons resultados!
No caso da Turma da Mônica:bônus é ser uma referência na leitura infantil, presente em 5 décadas de gerações na identidade brasileira e ônus a misandria sobre os personagens masculinos com depreciação (um não sabe falar direito, o outro é sujo) com frequente agressividade verbal contra a Mônica que os punia com outra agressividade só que física.
Tenho consciência de que hoje em dia não tenho como controlar 100% do que é apresentado à minha filha assiste sem querer... O seu próprio chá de fralda já tinha a turma da Mônica estampada na marca das fraldas. rs
Acho que, se fosse mãe há 50 anos atrás, também iria fazer de tudo para reforçar a Turma da Mônica para meus filhos. Só que hoje o tempo é outro... Acho importante minha filha conhecer a 'cultura' da Turma da Mônica. Porém, numa interatividade mais madura do que há 50 anos atrás. Afinal minha telespectadora mirim merece uma co-telespectadora mamãe sem julgamentos preconceituosos, mas com responsabilidade em explicar as entrelinhas dentro e fora das telas, dos livros, das revistinhas, etc...
Clique aqui para assistir a matéria: a Babalu na novela ''Quatro por Quatro'' teve como inspiração a Mônica e de algum modo o Raí também era sujinho e falava errado.
E o tema da abertura, lembra? O título era "Picadinho de Macho".
Vou tentar manter esse tema, são muitos personagens... rs
Até a próxima!
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